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A Festa Dos Tabernáculos

Pr. Willes J. Silva3 min. de leitura

“Aos quinze dias do sétimo mês, vocês terão santa convocação. Não façam nenhum trabalho, mas durante sete dias celebrem uma festa ao Senhor” Números 29:12

Essa festa é a famosa Festa dos Tabernáculos, também chamada de Festa da Colheita ou Festa do Senhor. Além dos sacrifícios previstos que eram realizados num período de sete dias, os israelitas construíam cabanas com galhos e folhas de árvores e moravam nelas. Isso para lembrar o povo a peregrinação do deserto, como ficaram em situação de extrema vulnerabilidade e, por isso, se tornaram completamente dependentes de Deus.

A necessidade desses memoriais era para que os preciosos ensinamentos obtidos não fossem perdidos. As novas gerações poderiam ser ensinadas sobre os feitos do Senhor, cuidando do seu povo em uma situação de muita precariedade. Além disso, esses marcos históricos serviam como estímulo e ânimo para situações desafiadoras que surgissem em suas vidas ou como nação no futuro, como de fato aconteceu.

Para o crente, a peregrinação daquele povo em situação tão difícil simboliza a nossa peregrinação terrena. Enquanto aqui, somos completamente dependentes do Senhor para que Ele cuide de nós com a sua presença, provisão e proteção. Deus permite situações que expõem a nossa vulnerabilidade, porque o sentimento de autossuficiência nos rouba a percepção da nossa necessidade de Deus. Por isso, o Apóstolo Paulo escreveu:

“Por isso, sinto prazer nas fraquezas, nos insultos, nas privações, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então é que sou forte” 2 Coríntios 12.10


Caminhamos em uma direção certa e segura rumo à Canaã Celestial que nos aguarda. Mas, como ouvi de um pastor: “não basta apenas começar bem, tem-se que também terminar bem”. Isso quer dizer que no começo da caminhada precisamos estar certos e seguros de andar com Deus e contar com a sua presença e direção. Mas, quando chegarmos ao fim, o mesmo desejo e certeza precisam estar presentes. O fracasso no meio do caminho pode acontecer por simplesmente o abandono do tipo de fé e desejos iniciais. É por essa razão que muitos desistem.

Porém, aquele que tem a sua fé maturada devido às intempéries da vida, chega ao final da jornada com o mesmo vigor espiritual do início.

Que tenhamos consciência da temporalidade dessa existência e olhemos para o que nos aguarda no céu com fé e esperança. Somente em Cristo isso é possível. Você crê nisso?

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    Pr. Willes J. Silva

    Willes José da Silva, nascido em 18 de Outubro de 1962, é licenciado em Matemática e possui bacharelado em Música Sacra e Teologia, bem como Mestrado em Ministério. Com vasta experiência ministerial, pastoreia a Igreja Batista em Nova Suíça, situada na cidade de Nova Friburgo - RJ.